Trabalhadores e trabalhadoras de Vespasiano iniciam nesta terça (11/7/23) uma greve por tempo indeterminado

A categoria está em luta pelo pagamento do Piso Salarial Profissional e a greve iniciada, por tempo indeterminado, é também contra os abusos da administração municipal que está pagando para algumas carreiras menos que o salário mínimo vigente hoje no país.

A diretora do Sind-UTE Subsede Vespasiano, Patrícia Oliveira, explica que houve paralisação total de atividades nesta terça-feira quando a categoria lotou a Câmara Municipal para acompanhar a votação do projeto de autoria do executivo municipal e que não tem aprovação dos profissionais da educação.

A situação é muito complicada, pois segundo Patrícia, pois a prefeitura de Vespasiano concedeu reajuste somente para P1 nível médio de 14,95% e para as demais categorias da educação o reajuste foi apenas de 2,75%. “A nossa luta é grande e não vamos sossegar enquanto a prefeitura aqui não cumprir o Piso Salarial. O projeto de lei que enviou à Câmara é inconstitucional e nega a lei do Piso. Não há compromisso também de pagar o retroativo a janeiro desse ano. Queremos nossos direitos e por isso é grave e é greve.”

Nessa quarta-feira (12/7/23), às 8h, o Sind-UTE Subsede Vespasiano convoca a categoria para um novo comando de greve e, às 14h, acompanha nova votação na Câmara Municipal, quando irão pressionar os/as vereadores/as a votarem a favor do reajuste do Piso Salarial para toda a categoria.

Há categorias em Vespasiano que vêm de um histórico de desvalorização muito grande e, atualmente, recebem menos que o salário mínimo, a exemplo dos serventes e os secretários escolares.

 

 

 

 

Fotos: Divulgação

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