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Veja no Programa Outras Palavras deste sábado, 06 de janeiro de 2018, às 10h, na TV Band Minas, TV Triângulo e TV Candidés:

  • 09/01/2018


Quem Luta, Educa

Trabalhadores e trabalhadoras em Educação de Minas Gerais realizam, em Belo Horizonte, dia de paralisação de atividades, com mobilização e cobram do governo de Minas o pagamento do 13o Salário. A coordenadora-geral doSind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, diz que governo do Estado ao fazer suas escolhas, deixando relegada a educação, indignou toda a categoria e os profissionais da educação podem começar o ano letivo com forte mobilização.


Pela valorização da educação em Minas

No dia 27 de dezembro de 2017, durante mobilização com paralisação total de atividades e ato público, em Belo Horizonte, o professor e diretor estadual do Sind-UTE/MG, Paulo Henrique Santos Fonseca, falou da igualdade de direitos e que a categoria da educação exige que o governo do Estado cumpra a promessa de valorizar a educação.


Firmes na luta!

A professora, Elga Christiany Campos, da Região do Vale do Aço, afirma que a falta de pagamento do décimo terceiro aos trabalhadores e trabalhadoras em educação, e todos os atrasos, estão desmotivando a categoria, mas alega que todos continuam “firmes na luta”.


A luta não pode parar!

A professora, Gely Fantini, de Ipatinga/MG, diz que o sentimento é de indignação, pois, o décimo terceiro é um direito conquistado. Ela lembra que, no período de férias, em que os trabalhadores e trabalhadoras em educação poderiam estar descansando, são obrigados a voltar para as ruas para lutar por seus direitos.


De volta às ruas!

O professor e diretor estadual do Sind-UTE/MG, Cássio Diniz, diz que a categoria não imaginava estar de volta às ruas em pleno final de ano e que, pela terceira vez, eles se mobilizam para cobrar o cumprimento dos seus direitos. Salientou que o ano de 2017 foi muito difícil e que a educação “não para de lutar!”


Muita decepção com esse governo!

Gisdeilton Paulo, de Timóteo/MG, se diz decepcionado com o parcelamento do que seria seu primeiro décimo terceiro, e que seus planos para o fim do ano foram frustrados. Para ele, o governo precisa priorizar a categoria da educação, bem como, os funcionários públicos.


Faltou planejamento

Para o professor Waender Soares Souza, de Governador Valadares/MG, faltou planejamento do governo, pois, recurso da educação para existe e deveria ser investido no segmento. Segundo ele, o não pagamento do décimo terceiro à categoria é uma traição desse governo.


Mexeu com um, mexeu com todos e todas!

A mobilização da educação em Belo Horizonte ganhou adesão de muita gente e a solidariedade de várias entidades de classe. A coordenadora do Sindifes/MG, Cristina del Papa, diz que as universidades públicas também estão sendo atacadas, mas, que “mexeu com um, mexeu com todos os servidores”.


Não vamos esquecer esse descaso!

A diretora de Relações Sindicais Institucionais do Sisipsemg, Sindicato dos Servidores do Ipsemg, Antonieta de Cássia Faria também deu o seu recado na mobilização e paralisação dia 27 de dezembro em Belo Horizonte. De acordo com ela, o governo “não perde por esperar”.


Apoio ao Sind-UTE/MG

O 1º secretário da Mesa da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deputado estadual, Rogério Correia, disse que o governo precisa negociar com o Sind-UTE/MG e lembra que a categoria da educação foi fundamental para a eleição do governador Fernando Pimentel.


Nas ruas, mas uma vez!

O coordenador da subsede Águas Formosas/ MG, Santos Bispo de Oliveira, também marcou presença na mobilização do dia 27 de dezembro, em Belo Horizonte, e disse que a verdadeira luta tem que ser feita nas ruas e o Sind-UTE/MG merece respeito.


Não é de hoje que o governo deve à educação

O diretor estadual do Sind-UTE/MG – coordenador da Subsede Betim,
Luiz Fernando
, chama a atenção para as faltas do governo de Minas que
vão desde o não reajuste do Piso Salarial no mês de janeiro, até o não pagamento
do décimo terceiro, o que tem indignado os profissionais da educação.


A lei precisa ser cumprida

O professor Neacir de Oliveira Silva, de Aimorés/MG, afirma que se a educação tivesse a sua real importância para esse governo não seria necessário tanto protesto para cobrar o cumprimento do que já foi acordado. Para ele, o que falta é “vergonha na cara”.


Vem pra luta gente!

O professor de História, Ricardo, veio do Noroeste do Estado para participar da atividade na capital mineiro e conclamou a categoria a não se curvar e a se mobilizar para fazer valer seus direitos. A educação, segundo ele, faz a diferença.


Escola sem partido é o fim

O diretor estadual do Sind-UTE/MG, coordenador da Subsede Betim, Luiz Fernando, diz que a escola sem partido na contramão da Constituição Federal. Para ele, trata-se de um projeto de uma escola que não toma partido da classe trabalhadora e dos menos favorecidos e ainda retira a autonomia do professor e o senso crítico do aluno.


Se votar não volta!

A Central Única dos Trabalhadores informa que se mantém atenta às iniciativas do governo federal, que insiste em colocar a Reforma da Previdência em votação no Congresso Nacional.

O presidente da CUT Brasil, Vagner Freitas, diz que o Brasil vai parar se esse governo insistir em aprovar essa reforma.

Em Minas Gerais, a Central Única dos Trabalhadores tem feito um trabalho de esclarecimento e de informação à sociedade. Cartazes, outdoors e um material divulgado em redes sociais questionam: “Você votaria em quem retira os seus direitos?”

Esse material tenta dialogar com as pessoas e, ao mesmo tempo, pressionar os deputados indecisos a não votarem a favor da Reforma da Previdência.


2018 de muitas lutas e conquistas!

“Quem sabe faz a hora, não espera acontecer…”

A canção de Geraldo Vandré nos embala neste momento, em que paramos por um minuto para refletir, tomar fôlego e continuar a luta.

2017 foi o ano do bom combate, em que cada mão estendida, cada passo lado a lado e cada abraço recebido, significou muito para a luta coletiva.

A sanha do capital, aliada aos ataques deste governo ilegítimo, juntamente com as decisões do Judiciário brasileiro e deste Congresso Nacional que não nos representam foram vorazes.

Atacaram os direitos da classe trabalhadora, aprovaram a Reforma Trabalhista, a Lei da Terceirização sem Limites e querem, a todo custo, aprovar a Reforma da Previdência.

Respondemos com o povo nas ruas e fizemos o enfrentamento de frente.

Não fossem a garra, a persistência e coragem daqueles que ousaram ocupar as ruas em todo o país, talvez, terminássemos esse ano com um saldo ainda pior.

Mas, como estamos em tempos de esperança, é nela que vamos mirar em 2018.

Desistir jamais! “Vem, vamos embora, que esperar não é saber…”

Vamos precisar da sua garra de novo, da sua presença conosco levantando a bandeira de um país justo e igual para todos e todas.

Por nenhum direito a menos e por um Brasil com as cores de todos nós!

Muita força e garra para quem luta e educa! Muitas lutas e conquistas para a classe trabalhadora!


O programa “Outras Palavras” é uma produção do Sind-UTE/MG e é veiculado aos sábados, das 10h às 10h30, nas TV’s TV Band Minas (em todo o Estado), Candidés (Divinópolis e Região) e na TV Band Triângulo.



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