Veja no Programa Outras Palavras deste sábado, 16 de dezembro de 2017, às 10h, na TV Band Minas, TV Triângulo e TV Candidés:

Porque condução coercitiva?

Porque um aparato policial tão exagerado, mais de cem policiais na condução de oito servidores/as da UFMG. Porque não permitir que reitores, vice-reitores e uma servidora, levados coercitivamente, pudessem ser acompanhados de seus advogados? Esses foram alguns questionamentos feitos, no último dia 06 de dezembro, pela presidenta da CUT Minas Gerais e coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, durante coletiva de imprensa, na Assembleia Legislativa, para repercutir a ação arbitrária da Polícia federal contra reitores, vice-reitores, professores e uma servidora administrativa da UFMG.


Repúdio à ação da Polícia Federal

Entidades sindicais e servidores/as da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) reagiram imediatamente à operação “Esperança Equilibrista” que, segundo as informações divulgadas pela Polícia Federal (PF), investiga desvio de recursos públicos na construção do Memorial da Anistia Política do Brasil, um projeto financiado pelo Ministério da Justiça e executado pela Universidade. A coordenadora-geral do Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino de MG (Sindifes/MG), Cristina del Papa, repudiou a ação da Polícia Federal.


Golpe desde 2015 contra a UFMG

A professora do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da UFMG, Eli Iola Gurgel Andrade, lamentou a falta de informações da PF sobre a ação realizada dentro do campus da universidade e disse que o golpe contra a UFMG começou em 2015.


Governo golpista quer destruir a universidade pública

A estudante Ana Carolina Vasconcelos, do Diretório Central dos Estudantes (DCE/UFMG), afirma que a ação arbitrária contra a UFMG é uma resposta à mobilização dos estudantes e de servidores em defesa da universidade pública no enfrentamento ao governo golpista.


Nova etapa do golpe no Brasil

Deputados estaduais também se manifestaram sobre a ação da Polícia Federal. Segundo o deputado estadual e 1º Secretário-Geral da Mesa diretora da Assembleia Legislativa, Rogério Correia, essa é uma nova etapa do golpe no Brasil, com interferência política no âmbito acadêmico.


Comissão de Direitos Humanos da ALMG quer ouvir a PF

O deputado estadual, Cristiano Silveira, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), citou a morte do reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Luiz Carlos Cancellier de Olivo, ocorrida no dia 2 de outubro em Florianópolis, e disse que não houve um suicídio, mas, sim um homicídio.


Operação abusiva e arbitrária

Os parlamentares consideraram a operação “arbitrária e abusiva”. Os deputados vão convocar uma audiência pública para saber os motivos das conduções coercitivas da manhã desta quarta-feira. O líder da Maioria na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deputado estadual, André Quintão, se solidarizou com toda a comunidade acadêmica e servidores, lembrando que ninguém é contra investigações, desde que respeitem o Estado Democrático de Direito.


UFMG é patrimônio público nacional

Segundo o deputado estadual, Geraldo Pimenta, qualquer ataque e agressão à UFMG fere a todos, por ser a universidade um patrimônio público nacional.


Nota da Frente Brasil Popular

A Frente Brasil Popular destacou em nota que a operação denominada “Esperança Equilibrista”, ocorre em tempos de golpe no Brasil, como tem sido prática do governo golpista, há uma semana do lançamento do relatório da Comissão da Verdade em Minas Gerais.

Diz ainda que a atual operação tem o objetivo de desmoralizar a universidade pública, o pensamento crítico, a educação e a pesquisa acadêmica brasileira. A ação é um claro recado ideológico e ataca uma obra fundamental para defesa da democracia e a cultura democrática brasileira.


Ato em defesa da UFMG e do Memorial da Anistia Política

Foi realizado um Ato em Defesa da UFMG e do Memorial da Anistia, no último dia 10 de dezembro, em Belo Horizonte.

Mais de duas mil pessoas participaram da mobilização que aconteceu em frente ao Coleginho, no bairro Santo Antônio, zona Sul da capital mineira, onde funcionava a Faculdade de Filosofia e Letras da UFMG – Fafich.

A manifestação contou com representantes de várias entidades, políticos, movimentos populares, estudantis e sindicais que saíram em defesa do estado democrático de direito e repudiam o ataque da Polícia Federal contra a UFMG e o Memorial da Anistia.

O ato foi encerrado com abraço simbólico do espaço que abrigará sede física do Memorial da Anistia Política do Brasil.

As obras foram interrompidas com a suspensão da verba para sua construção pelo governo Michel Temer, porém foi construído o memorial virtual, com vasto material histórico e didático sobre a luta pela democracia no Brasil que pode ser acesso pelo seguinte endereço: www.memorialanistia.org.br


Se votar não volta!

A Central Única dos Trabalhadores informa que se mantém atenta às iniciativas do governo federal, que insiste em colocar a Reforma da Previdência em votação no Congresso Nacional.

O presidente da CUT Brasil, Vagner Freitas, diz que o Brasil vai parar se esse governo insistir em aprovar essa reforma.

Em Minas Gerais, a Central tem feito um trabalho de esclarecimento e de informação à sociedade.

Cartazes, outdoors e um material divulgado em redes sociais questionam: “Você votaria em quem retira os seus direitos?”

Esse material tenta dialogar com as pessoas e, ao mesmo tempo, pressionar os deputados indecisos a não votarem a favor da Reforma da Previdência.


Calendário de lutas

6 de dezembro de 2017 – Esse foi um dia luta, de paralisação dos trabalhadores e trabalhadoras em educação de Minas Gerais, que logo cedo se na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, sob coordenação do Sind-UTE/MG.

Uma das estratégias para chamar atenção e pressionar o governo do Estado pelo cumprimento dos acordos assinados com a categoria foi o bloqueio de todas as entradas da Cidade Administrativa.

Com palavras de ordem, os profissionais da educação cobraram do governo o pagamento do 13º salário, reajuste de 2017 do Piso Salarial, pagamento dos salários em dia e cumprimento dos acordos.

Caravanas de todas as regiões do Estado participam deste dia de paralisação na capital mineira.


O programa “Outras Palavras” é uma produção do Sind-UTE/MG e é veiculado aos sábados, das 10h às 10h30, nas TV’s TV Band Minas (em todo o Estado), Candidés (Divinópolis e Região) e na TV Band Triângulo.

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