Veja no Programa Outras Palavras deste sábado, 30 de dezembro de 2017, às 10h, na TV Band Minas, TV Triângulo e TV Candidés:

Sind-UTE/MG cobra o pagamento do 13º Salário ao governo

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) convocou os trabalhadores e trabalhadoras para paralisação total de atividades, no dia 27 de dezembro, com manifestação em frente ao Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte.

O motivo dessa paralisação foi o pagamento do 13º salário pra os profissionais da educação, anunciado pelo governo do Estado, por meio do Secretário Odair Cunha, em 4 parcelas: janeiro, fevereiro, março e abril, sempre no dia 19 de cada mês.

Assim que o Sind-UTE/MG recebeu a notícia do governo do Estado, a coordenadora-geral do Sindicato, Beatriz Cerqueira disse que a categoria recebia com indignação o parcelamento do benefício e afirmou ainda que a entidade já entrou na justiça para cobrar esse direito.


Exigimos respeito!

O diretor da Subsede Floresta, Eduardo Serpa, também esteve na Assembleia Legislativa de Minas Gerais durante mobilização e afirmou que os profissionais da educação exigem respeito e o pagamento do salário em dia.


Decepção com o governo do Estado

A professora aposentada, Stella Maris, esteve na mobilização realizada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, dia 18/12/17, e disse que está decepcionada com o governo Pimentel.


Só o que queremos são os nossos direitos!

A professora Leila Alves de Lima lembrou a confiança depositada em Fernando Pimentel e seu governo e lamentou o fato de até agora os servidores e servidoras da educação terem ficado sem o 13º salário.


Queremos o 13º Salário!

O diretor estadual e coordenador da Subsede Ouro Preto, Fábio Garrido, participou das mobilizações na ALMG pelo pagamento do 13º Salário e disse que é um absurdo o que o governo do Estado está fazendo com os profissionais da educação.


Queremos o nosso dinheiro!

A professora Silvânia Morais Rosa afirma que é inadmissível o que o governo Pimentel faz com a educação e alega que o 13º salário é um direito da categoria.


MEC divulga reajuste do Piso Salarial

No dia 20 de dezembro último, o Fórum para acompanhamento da atualização do valor do piso salarial profissional nacional do magistério, se reuniu, no Ministério da Educação, em Brasília.

De acordo com a Lei 13.005, que aprovou o Plano Nacional de Educação e seguindo a interpretação válida desde 2010 para a atualização anual do piso do magistério, prevista no parágrafo único do artigo 5º da Lei 11.738, o reajuste para 2018 será de 6,81% .

Em Minas Gerais, o governo do Estado, ainda está a dever reajuste do Piso Salarial Profissional de 2017, conforme explica a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira.


Escola Sem Partido é o fim!

O Projeto Escola sem Partido foi retirado de tramitação no Senado no final de novembro. A estratégia de seus defensores é votar primeiro essa matéria na Câmara dos Deputados, onde avaliam ter mais chances de aprovação. Daí, a importância, de acordo com quem se opõe a essa proposta, de se manter a vigilância. O Programa Outras Palavras ouviu a senadora Fátima Bezerra sobre esse projeto.


A lei da mordaça é uma tragédia para a escola pública

“Um projeto sacana com a escola pública”. É assim que o diretor estadual do Sind-UTE/MG e professor, Gilbert Martins, define o projeto da Escola sem Partido. Para ele, se o professor/a não tem liberdade para ensinar e para debater com seus alunos não há possibilidade dele promover uma discussão que eleve o senso crítico dos filhos e filhas da classe trabalhadora.


Queremos uma escola democrática e inclusiva!

A diretora estadual e coordenadora da Subsede Uberaba, Maria Helena Gabriel, defende uma escola democrática, que discuta todos os assuntos que possam ser de interesse dos estudantes, de seu dia a dia e de sua identidade. “Não aceitamos Escola sem Partido, lei da mordaça. Queremos uma escola inclusiva, com qualidade, liberdade e diversidade”, afirma.


Lugar da mulher é na política, diz senadora

Centésimo quinquagésimo quarto lugar. Uma posição nada ostentadora. É esse o lugar das mulheres brasileiras na política, segundo dados levantados pela Inter-Parliamentary Union – uma associação dos legislativos nacionais de todo o mundo.

Mesmo com a alteração da Lei 9.504, de 1997, que rege as nossas eleições, estabelecendo que, os partidos ou coligações preencham o mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo, a situação ainda não mudou muito.

Os dados compilados mostram, por exemplo, que no Brasil, pouco mais de 10% de mulheres ocupam uma cadeira como deputadas. Mas, é preciso mudar esse quadro. Para a senadora Fátima Bezerra lugar da mulher é também na política.


Se votar não volta!

A Central Única dos Trabalhadores informa que se mantém atenta às iniciativas do governo federal, que insiste em colocar a Reforma da Previdência em votação no Congresso Nacional.

O presidente da CUT Brasil, Vagner Freitas, diz que o Brasil vai parar se esse governo insistir em aprovar essa reforma.

Em Minas Gerais, a Central Única dos Trabalhadores tem feito um trabalho de esclarecimento e de informação à sociedade. Cartazes, outdoors e um material divulgado em redes sociais questionam: “Você votaria em quem retira os seus direitos?”

Esse material tenta dialogar com as pessoas e, ao mesmo tempo, pressionar os deputados indecisos a não votarem a favor da Reforma da Previdência.


2018 de muitas lutas e conquistas!

“Quem sabe faz a hora, não espera acontecer…”

A canção de Geraldo Vandré nos embala neste momento, em que paramos por um minuto para refletir, tomar fôlego e continuar a luta.

2017 foi o ano do bom combate, em que cada mão estendida, cada passo lado a lado e cada abraço recebido, significou muito para a luta coletiva.

A sanha do capital, aliada aos ataques deste governo ilegítimo, juntamente com as decisões do Judiciário brasileiro e deste Congresso Nacional que não nos representam foram vorazes.

Atacaram os direitos da classe trabalhadora, aprovaram a Reforma Trabalhista, a Lei da Terceirização sem Limites e querem, a todo custo, aprovar a Reforma da Previdência.

Respondemos com o povo nas ruas e fizemos o enfrentamento de frente.

Não fossem a garra, a persistência e coragem daqueles que ousaram ocupar as ruas em todo o país, talvez, terminássemos esse ano com um saldo ainda pior.

Mas, como estamos em tempos de esperança, é nela que vamos mirar em 2018.

Desistir jamais! “Vem, vamos embora, que esperar não é saber…”

Vamos precisar da sua garra de novo, da sua presença conosco levantando a bandeira de um país justo e igual para todos e todas.

Por nenhum direito a menos e por um Brasil com as cores de todos nós!

Muita força e garra para quem luta e educa! Muitas lutas e conquistas para a classe trabalhadora!


O programa “Outras Palavras” é uma produção do Sind-UTE/MG e é veiculado aos sábados, das 10h às 10h30, nas TV’s TV Band Minas (em todo o Estado), Candidés (Divinópolis e Região) e na TV Band Triângulo.

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