Em defesa da democracia, movimentos sindicais, sociais e populares tomaram as ruas de Belo Horizonte no último dia 9 de janeiro/23

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Nas ruas do centro da capital mineira, cartazes, palavras de ordem, bandeiras e uma multidão, com vozes em coro, pediram todo o rigor da lei aos invasores terroristas bolsonaristas que, no dia 8 de janeiro último, tomaram as sedes do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional, em Brasília, e destruíram tudo o que viram pela frente.

O grito de “sem anistia” ecoou pelo centro da cidade numa clara demonstração que não há de se ter tolerância com o terrorismo.

O “Ato em defesa da democracia” foi convocado pelas Centrais Sindicais e por movimentos sociais, populares e representantes de partidos políticos e teve representantes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE). Foi um dia de protestos e atos públicos em todo o país e aqui em Minas as manifestações também aconteceram em várias cidades do interior.

O presidente da CUT/MG, Jairo Nogueira, explicou que o ato foi convocado como uma resposta ao “terrorismo e ações violentas que bolsonaristas golpistas, inconformados com a derrota na eleição presidencial de 2022, fizeram em Brasília no domingo, para instalar o caos e o pânico no país e forçar uma intervenção militar (golpe de Estado).

Aqui na capital também assistimos lamentáveis cenas de violência aos jornalistas e equipes que cobriam a obstrução ilegal da Avenida Raja Gabáglia, no bairro Guterres

A deputada Beatriz Cerqueira, presente ao ato, informou que denunciou e solicitou ao MEC a exoneração do Reitor da UFVJM que fez apologia à tentativa de golpe em vídeo por ele divulgado nas redes sociais.

Por diversas vezes, ao longo das falas, foi enfatizado que “os terroristas tiveram a conivência e a leniência do governo do Distrito Federal, cujas forças de segurança em número reduzido pouco fizeram para impedir as ações dos vândalos, que depredaram o patrimônio público, inclusive, símbolos nacionais e obras de artes, e até mesmo roubaram armas no Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI).

Além de repudiar esses ataques, as manifestações também reivindicaram a punição dos responsáveis e financiadores dos atos e o respeito ao resultado das eleições que consagraram Lula (PT) presidente do país.

Apesar das chuvas, milhares de pessoas participaram do ato, marcado pela diversidade e que teve concentração na Praça Sete, com marcha até a Praça da Estação.

Estiveram presentes na manifestação representantes de torcidas organizadas, a exemplo da Resistência Alvinegra, do Atlético, Resistência Azul Popular do Cruzeiro e a torcida organizada do América.

Fonte: Cobertura Sind-UTE, Com informações da CUT/MG

 

 

 

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