É PRECISO ESTAR ATENTO E FORTE!

O mês de novembro foi marcado por uma intensa mobilização dos trabalhadores em educação de Minas Gerais contra a adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) proposto pelo governo Zema. O Sind-UTE/MG, junto com outras entidades sindicais e sociais, organizou diversas atividades e ações de luta para denunciar os graves prejuízos que o RRF traria para os servidores públicos e para a população mineira.

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Exposição das verdadeiras intenções do governo Zema em relação ao RRF: as lutas dos servidores públicos também revelaram as contradições e incoerências do governo estadual. Zema sempre definiu o RRF como a única saída para a crise financeira de Minas, ficou pressionado com o desmentido de seu principal discurso, sobretudo depois de iniciado um processo de negociação com o governo federal que apontou a existência de alternativas sustentáveis e que possam, de fato, solucionar a dívida do estado. No entanto, Zema insiste no RRF e negligencia as medidas necessárias para que as negociações com o governo federal pudessem prosperar. Essas atitudes mostraram que o governo Zema não tem compromisso com o povo mineiro, e que o seu objetivo é entregar o estado ao capital privado, sem se importar com as consequências sociais e econômicas advindas do regime.
Diante de tudo isso, podemos afirmar que o mês de novembro foi um mês de luta e de vitória para os servidores públicos de Minas Gerais. Mostramos a nossa força, a nossa união e a nossa resistência em defesa dos nossos direitos e dos serviços públicos. Reconhecemos o importante papel que os trabalhadores em educação desempenharam nessa luta, que enfrentaram ainda, tentativas de intimidação e de criminalização.

No entanto, sabemos que a luta não acabou. Vencemos várias batalhas, mas, ainda não chegamos à vitória final, que significa derrotar, por completo, a ameaça que o RRF representa à nossa existência como categoria.

Temos que continuar fortalecendo a nossa organização coletiva e a nossa articulação com outros setores do funcionalismo e da sociedade. Temos que continuar fazendo a nossa voz ser ouvida e respeitada.

Convocamos todos os trabalhadores em educação de Minas Gerais a se manterem firmes e ativos nessa luta. Não vamos nos calar, não vamos nos render!

Afinal, nessa jornada “o mais difícil não é um ser bom e proceder honesto, dificultoso mesmo, é um saber definido o que quer, e ter o poder de ir até o rabo da palavra.” (Guimarães Rosa)

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