O Sind-UTE/MG manifesta sua solidariedade aos técnicos administrativos e aos professores e professoras das universidades, centros de educação tecnológica e institutos federais das cinco regiões do país.

Em greve, essas categorias têm lutado, de forma unificada, por melhores condições de trabalho, reajuste salarial e restruturação das carreiras. A greve também tem como objetivos a recomposição do orçamento da educação, reajuste dos auxílios e bolsas destinados aos estudantes e a revogação de todas as normas consideradas prejudiciais à educação federal, implementadas durante os mandatos dos governos de Michel Temer (2016-2018) e Jair Bolsonaro (2019-2022).

De forma unificada, os técnicos administrativos e os professores reivindicam um reajuste de 22,5%, dividido em três parcelas iguais de 7,06% a cada ano. O valor exigido busca recompor as perdas salariais acumuladas durante os governos de Temer e Bolsonaro, que não concederam nenhum reajuste, foram aos de descaso e políticas de desmonte das universidades públicas.

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A proposta do governo, no entanto, se restringiu a um acréscimo de 9% a partir do ano que vem. Em 2024, o reajuste para a categoria seria zero.

Portanto, o movimento grevista destas categorias é legítimo e, sobretudo necessário. O conjunto das paralisações fez o Governo se movimentar de uma inércia de meses. Mas, as negociações avançam pouco e o governo Lula tenta impor um reajuste salarial de 0% em 2024, 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026.

O Sind-UTE/MG reconhece a importância da luta dos técnicos e docentes, para garantir o futuro das universidades federais e da educação pública no Brasil.

Dessa forma, os(as) trabalhadores(as) em Educação da Rede Pública Estadual e Municipais filiadas ao Sind-UTE manifestam apoio e solidariedade à luta desses(as) trabalhadores(as), em defesa da educação federal e da valorização da Educação.