Campanha Salarial 2024, IPSEMG

23 de abril: Paralisação Regional por valorização salarial e em defesa do IPSEMG

 

Hoje, 23 de abril, foi marcado um importante momento na luta pela valorização da educação em Minas Gerais. O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SIND-UTE/MG) convocou a todos, profissionais da educação e comunidade escolar, a se unirem em uma paralisação regional que reuniu Belo Horizonte, a Região Metropolitana e a Calcárea. Foi um ato de resistência, uma resposta coletiva ao descaso do governo Zema com a política remuneratória da educação. É inadmissível que o estado imponha aos profissionais da educação o recebimento de apenas metade do salário que lhes é devido.

A mobilização de hoje faz parte de um calendário extenso de ações aprovadas pela categoria, refletindo a urgência e a seriedade da nossa causa. As atividades planejadas são mais do que manifestações; são declarações poderosas de que não aceitaremos menos do que o justo. Pela manhã, as vozes dos educadores ressoaram em frente ao Hospital do IPSEMG, repudiando o Projeto de Lei que propõe aumentar a contribuição do servidor para o IPSEMG, uma medida que, na prática, resultaria em uma redução ainda maior dos salários já defasados.

Denise Romano, coordenadora-geral do SIND-UTE/MG, fez um apelo veemente: “O silêncio do governo frente às nossas justas demandas salariais, aliado a propostas que efetivamente reduzem nossos salários, é uma situação que não podemos tolerar. É imperativo que todos os profissionais da educação se mobilizem e participem ativamente. A união é a nossa força.” Nós, do SIND-UTE/MG, continuamos firmes e comprometidos com a luta por uma remuneração justa e condições dignas para todos os profissionais da educação.

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2 Comentários. Deixe novo

  • Daniel da Silva Oliveira
    24/04/2024 10:08

    O Ipsemg é nosso!!
    Nas próximas atividades , a direção do sindicato tem que viabilizar para que as mesmas aconteçam no turno da tarde. Certamente teria maior participação da categoria se ontem fosse a tarde. O Sindicato tem que passar a fazer enquetes com a categoria para saber em qual turno as atividades terão maior adesão.

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  • Claudio Guedes
    24/04/2024 20:07

    O Desmantelamento da Educação em Minas Gerais: Um Reflexo do Modus Operandi de Zema e Bolsonaro
    A educação, um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento de uma sociedade, tem sido sistematicamente negligenciada e desmantelada em Minas Gerais sob o governo de Romeu Zema. A política adotada pelo governador, notavelmente similar àquela do governo federal liderado por Jair Bolsonaro, tem resultado em uma série de medidas que minam a qualidade da educação pública no estado, refletindo uma tendência de sucateamento e privatização que coloca em risco o futuro de gerações inteiras. Assim como no âmbito nacional, o governo Zema tem seguido uma cartilha de enxugamento excessivo de pessoal efetivo, redução do poder de compra dos profissionais da educação e desrespeito às leis trabalhistas. O não cumprimento do piso salarial profissional dos educadores é apenas um sintoma dessa política desastrosa que não apenas desvaloriza a profissão docente, mas também compromete diretamente a qualidade do ensino oferecido às crianças e jovens mineiros.
    A narrativa de “modernização” e “eficiência” utilizada pelo governo de Minas Gerais ecoa o discurso do governo Bolsonaro, mas na prática, o que se observa é um desmonte progressivo da estrutura educacional pública em prol de interesses privatizantes. O alinhamento ideológico com o Partido Novo, que prega a privatização como panaceia para todos os males, apenas reforça essa agenda, que de “novo” nada tem, mas sim se mostra como uma recauchutagem das velhas políticas neoliberais que historicamente têm prejudicado os serviços públicos em detrimento do lucro privado.
    O sucateamento da educação em Minas Gerais não é apenas uma questão de má gestão, mas sim de prioridades distorcidas e falta de compromisso com o bem-estar da população. O desinvestimento na educação pública não só perpetua as desigualdades sociais, mas também compromete o desenvolvimento econômico e social do estado a longo prazo.
    É urgente que a sociedade mineira se mobilize contra esse desmantelamento sistemático da educação e exija políticas que valorizem e fortaleçam o ensino público como um direito fundamental de todos os cidadãos. O futuro de Minas Gerais depende de uma educação de qualidade e acessível a todos, e cabe aos governantes eleitos representar e defender esse interesse público primordial, ao invés de favorecer agendas privatizantes que beneficiam apenas uma elite privilegiada.

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